Setembro Amarelo pela
Vida
Setembro inicia, com a mensagem
de olharmos à vida e ao nosso redor, olharmos para as pessoas próximas, como
estão, como agem, se há isolamentos, sinais de necessidade de apoio emocional.
Compartilhamos aqui, as orientações da campanha , podendo ser melhor exploradas
no site https://setembroamarelo.org.br/prevencao/.
A campanha de conscientização
sobre a importância da prevenção do suicídio ocorre neste mês, porém
as ações devem ser rotineiras, durante o ano inteiro.
O Setembro Amarelo surgiu com a
ideia de quebrar tabus, reduzir estigmas, estimular que as pessoas busquem e
ofereçam ajuda.
Desde 2015, quando ocorreu a
primeira edição, ano a ano este movimento vem crescendo com mais pessoas
reconhecendo que falar sobre suicídio é fundamental, mas exige cuidados.
Segundo estudo realizado pela
Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um
fim à própria vida e, esses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em
muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem
realidade.
A primeira medida preventiva é a
educação. Durante muito tempo, falar sobre suicídio foi um tabu, havia medo de
se falar sobre o assunto. De uns tempos para cá, especialmente com o sucesso da
campanha Setembro Amarelo, esta barreira foi derrubada e informações ligadas ao
tema passaram a ser compartilhadas, possibilitando que as pessoas possam ter
acesso a recursos de prevenção.
Saber quais as principais causas
e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de
suicídio no Brasil, onde atualmente 42 pessoas por dia tiraram a própria vida.
Surgiu então um outro desafio: falar com responsabilidade, de forma adequada e
homologada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de
prevenção seja realmente eficaz.
Podemos ficar atentos ao
isolamento, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse pelas atividades
que você gosta, descoberto com aparência, piora do desempenho na escola ou no
trabalho, alterações no sono e no apetite, frases como “preferia estar morto”
ou “quero desaparecer” pode indicar necessidade de ajuda.
A ajuda pode vir de um amigo,
pai, colega de trabalho ou escola, professores, ou alguém que esteja próximo a
quem precisa e também dos voluntários do CVV, que são treinados para conversar
com pessoas que estão passando por alguma dificuldade e que podem pensar em
tirar sua vida.
Nas empresas, atividades durante
o mês com profissionais especializados podem ajudar a fortalecer a campanha e a
saúde mental dos colaboradores. Incentivar atividade física, lazer, conversas
diárias, tudo pode contribuir com a socialização e minimizar sentimentos de
tristeza e outros sintomas.
Para conversar com um voluntário,
basta ligar para o telefone 188, gratuito, que funciona 24 horas. Também é
possível mandar um e-mail ou falar pelo chat, que podem ser acessados pelo
site www.cvv.org.br.